Saturday, March 1, 2008

Braga: construtores são admirados em todo o país


Os empresários da Construção Civil e Obras Públicas de Braga já são respeitados em todo o pais pela qualidade do seu trabalho — garantiu o eng. João Carvalho Duarte, desmentindo assim que a construção em Braga não tenha qualidade.
O director geral do grupo empresarial bracarense Duarte & Filhos, SGPS, falava no espaço de economia da rádio Antena Minho “A empresa e o empresário — os negócios sem segredos” que é emitido ás terças-feiras, a partir das 19 horas.

Como exemplo do que afirmou, o eng. João Duarte apresentou o da sua empresa que foi a primeira pequena e média empresa de construção e venda de apartamentos e espaços comerciais a obter a certificação da qualidade em Portugal, em 2000.
Esta empresa foi constituída em 1959, por Manuel Duarte que descende de uma família de mestres de obra, a começar no seu avô. Depois, os seus herdeiros seguiram essa arte e, em 1959, com o “desejo de crescer, tornou-se independente dos outros irmãos e seguiu o seu caminho”, a partir da freguesia de Esporões.

A empresa começou com poucos trabalhadores que faziam “vivendas por encomenda” principalmente na zona das Caldas das Taipas. Em 1980, a empresa começou a dedicar-se à construção própria para venda, começando na cidade de Braga, na quinta da Soutinha, junto a Direcção Geral de Viação.

“Construímos em muitos locais de Braga, até chegarmos à Domus Qualitas, junto à Variante Sul”, que assinala um “salto qualitativo da empresa que culmina um aperfeiçoamento da nossa arte de construção, quer em termos técnicos quer em termos de serviço ao cliente. Não oferecermos a casa em si mas tudo o que anda à volta da casa, que vai desde a ajuda na pré-compra até à assistência no pós venda” — explica o eng. João Duarte.

O nome vem do latim “Casas de qualidade” que descreve o nosso projecto— aposta sobretudo na qualidade dos materiais, dos projectos e dos serviços porque um cliente não se despede de nós quando compra a casa. Quanto ao Domus Veritas – novo empreendimento de moradias em Esporões … aponta para casas mais realistas, ou seja, a “qualidade ao alcance de todos”. “Queremos oferecer qualidade às pessoas e ter em conta a capacidade de compra das famílias, oferencendo um produto com conforto, espaços e sem coisas supérfluas”.

O Domus qualitas – o maior empreendimento da Duarte e Filhos — tem 270 fracções e foi lançado num momento de encruzilhada económica do país. “Esta estagnação tem servido para reflectirmos e melhorarmos a nossa prestação. Nós lançamos a ‘Domus Qualitas’ numa altura em que havia uma certa euforia do mercado, em 1999. Ao lançarmos um produto de elevada qualidade, em tudo o que é inerente à habitação, conseguimos ir ao encontro das necessidades das pessoas. Isso permitiu-nos continuar a vender, não ao ritmo desenfreado dos anos noventa, mas a um ritmo estável que nos possibilitou aprofundar os conhecimentos de modo a lançar outros produtos e a constituir o grupo com implantação nacional”.

Explicando esta resistência à crise, o Director Geral da Duerta & Filhos recorda que a “qualidade é perceptível pelas pessoas no primeiro contacto que têm com os nossos empreendimentos: desde a recepção à construção passando pela linpeza da obra e pela resposta àquilo que as pessoas esperam para melhorar a sua qualidade de vida. As nossas casas respondem a esses requisitos”..

Esta empresa contribui para contrariar um certo lugar comum que se abateu sobre Braga: “temos construtores de Braga que são bem vistos no país inteiro” — prossegue o eng. João Duarte, desmentindo a ideia feita de que a construção em Braga não tinha qualidade.

Como começou este acento notório na qualidade? “Depois de me licenciar, entrei para a empresa, deparei-me com um dilema. A empresa ou crescia em quantidade ou em qualidade. O meu pai, Manuel Duarte, optou e bem pelo caminho da qualidade, dando início àquele que foi o primeiro processo de certificação de uma PME da construção e comercialização de apartamentos e espaços comercuiais em Portugal” — recorda o eng. João Duarte.

Esse processo permitiu uma melhor organização interna com reflexos na relação com os clientes, seguindo um caminho que nos lveou a ser reconhecidos e partir para a certificação na higiene e segurança no rabalho. Foi um passo muito importante para os nossos 48 trabalhadores”.

Na produção e comercialização temos apostado na sua qualificação que “nos trouxe muitas vantagens na rentabilidade e na qualidade do serviço: os nossos vendedores não se limitam a vender, eles são a voz dos clientes dentro da empresa”.
Ao nível da segurança do trabalho, é verdade que a construção “foi um parente pobre no que se refere à segurança mas tem havido uma grande melhoria nessas condições, motivada por legislação que introduziu a necessidade de um técnico de segurança, mas também pela motivação dos trabalhadores. Os trabalhadores têm alguma relutância mas já compreenderam que a prevenção dos acidentes de trabalho é boa para eles”.

O relacionamento com e entre os trabalhadores na Duarte & Filhos é fomentado pelo Dia da empresa, com várias actividades de recreio e desporto, motivação, jogos tradicionais e o repasto. A coomunicação com o exterior é feita através de um boletim, “Duarte news” enquanto o diálogo interno é reforçado pelo boletim “Chapa massa”. O primeiro mantém um contacto prolongado com os que adquiriram casas e apartamentos à empresa, ao passo que o segundo é mais divertido e destina-se a criar um espírito familiar entre todos os elementos da empresa. “A empresa é detida por uma família, os Duarte, mas somos uma empresa que todos os trabalhadores cultivam o espírito familiar”.

De Braga
para o Algarve

A empresa Duarte & Filhos está numa fase de transformação orgânica. Agora é um conjunto de empresas, integradas num grupo — Duarte SGPS — com três áreas de negócio distintas mas cooperantes entre si. Passa a ter uma empresa para a promoção imobiliária, outra para a construção e uma terceira de serviços.

A primeira promove os empreendimentos imobiliários, dentro de moldes novos, a segunda constrói para a promoção própria ou para terceiros e, nos serviços, “lançamos a “Smart building” que faz pequenas obras desde remodelações de casas, decoração de interiores, reconstrução lojas, etc.

Para agilizar as áreas de negócio e gestão temos de nos focalizar em cada negócio e colocar pessoas à rente de cada área com mais autnomia e flexibilidade para que elas cresçam mais por si e façam crescer o grupo e melhorem a sua prestação”.

Depois de ter nascido em Esporões e ter crescido em Braga, o novo passo da Duarte SGPS é concretizar a estratégia definida até ao ano 2010: “termos uma implantação nacional. Esta implantação permite-nos crescer porque o mercado em Braga não é suficiente para a nossa capacidade de produção. Estamos a seleccionar locais que tenham potencial mais elevado de compra que em Braga, especialmente no domínio no residencial turístico, estamos a falar do Algarve e em breve iremos lançar um empreendimento residencial turístico para um cliente de nível europeu”.

É um aldeamento turístico cujo lançamento está previsto para 15 de Março. Quanto a outros locais, temos outras propostas, especialmente Lisboa que é um mercado que nunca está esgotado, bem como outros com grande potencial, como a Costa Vicentina, onde o cliente potencial possa ser estrangeiro.

Gerida por um conjunto de valores como a tradição e a seriedade, conjugados com a inovação, competência e a melhoria continua, a Duarte SGPS procura incorporar os valores tradicionais com a modernidade.

“A nossa maneira de estar é inovar” — garante o eng. João Carvalho Duarte que dá exemplo do sistema de eficiência energética e ecológica instalado na última fase dos edifícios da Domus Qualitas : usar a enegria solar patra poupar a energia para o aqueicmento. “Aquece e arrefece e vem substituir o ar condicionado e aquece também as águas sanitárias” — conclui o director-geral da Duarte SGPS.

Outra das características é o processo de construção, desde o início até ao fim dos empreendimentos, que envolve a comunidade: Não é apenas publicitário. Nós temos uma lema que é “building life styles. Construímos estilos de vida. Uma casa não se pode ter independente da comunidade. Uma pessoa deve gostar de viver na casa, da vizinhança e dos espaços que tem para usufruir depois de a comprar. Daí que desenvolvemos actividades para juntar as pessoas a praticar desporto, participar em palestras, actividades de recreio, se envolverem uns com os outros em comunidade e aí gostarem de viver”.

Se a internacionalização pode esperar — “estamos só a ouvir” — a implantação nacional é a prioridade. Depois do Algarve, onde será constituída uma empresa regional, “temos na forja um projecto que está a ser desenvolvido que vai ser uma boa novidade para Braga”.

No comments: