Thursday, June 28, 2007

Colégio João Paulo II: rigor para a excelência






O Colégio João Paulo II é um projecto novo do ensino privado em Braga e resulta da vontade dos pais que se uniram numa força recuperadora de valores (rigor, exigência e excelência) de portas abertas à comunidade onde se insere: S. Martinho de Dume.

Assente no conhecimento da realidade e alimentado pela confiança das famílias, esta nova escola não acolhe só os alunos, mas abre as portas às famílias de modo a ajudá-las com uma “proposta educativa que responda às necessidades delas no século XXI” – diz-nos a d.ra Carla Fonseca, presidente da Direcção da ASDEPESO (Associação para o Desenvolvimento Pessoal e Social).

Esta associação foi criada por 16 pais, de vários quadrantes de actividade, mas animados pelo mesmo ideal: “uma proposta educativa que ofereça todas as condições humanas e materiais necessárias à educação integral dos nossos alunos valorizando o aspecto académico, o aspecto humano, o esforço e a criatividade, a reflexão e tranquilidade, a razão e a fé”.

Da fundação da ASDEPESO nasceu o Colégio João Paulo II que se distingue por possuir uma “missão única” de servir uma “proposta educativa de excelência, numa perspectiva construtiva e inovadora em equipamentos e instalações do complexo educativo de grande qualidade” – assegura Carla Fonseca.

E o nome? “Fomos buscá-lo a uma referência de trabalho, de dedicação aos amigos, de ligação ao desporto e ao teatro que é João Paulo II” – explica a nossa interlocutora.

De facto, esta escola pretende cultivar “atitudes reveladoras de amizade, de gentileza, de companheirismo, de tolerância, de responsabilidade e de auto-exigência” para além do culto do “diálogo, respeito pelos outros e pelo meio ambiente”.

A proposta educativa para o século XXI, sob coordenação da prof. Nadalete Faria, desenvolve-se num ambiente calmo, mas estimulante, organizado e inovador, com professores dedicados em exclusividade, professores de apoio e tutores, cursos de recuperação, acompanhamento de necessidades especiais, actividades de índole social e comunitário, serviço de saúde, actividades extracurriculares e formação dos pais.

Carla Fonseca recorda que o lançamento do novo Colégio se ficou a dever ao reconhecimento do valor do novo projecto por parte do dr. Cabral Vilas Boas e de outros parceiros que permitiram a aquisição de um palacete situado junto à Igreja de Dume, o seu restauro e a construção, faseada, das novas instalações da escola.

Assim foi possível à ASDEPESO – sem fins lucrativos – lançar-se na sobras de construção da escola em Abril do ano passado, de modo a poder abrir em 4 de Setembro do mesmo ano, depois de um programa de acolhimento em que ninguém teve férias.




No primeiro ano de actividade, o Colégio João Paulo II é frequentado por quase 90 crianças nas valências de creche, pré-primário e primeiro ciclo.

As crianças dispõem de salas de arte, de música, de gabinetes de apoio individualizado, informática e multimédia, pavilhão gimnodesportivo, recreio coberto, polivalente, biblioteca, laboratórios e refeitório.

O programa da ASDEPESO é levar as crianças que ali entram para a valência de creche a continuar os estudos e formação até ao 12.º ano. Assim, em 2007, o Colégio já terá terceiro ano do primeiro ciclo, em 2008, o quarto ano, e por aí adiante, sempre com duas turmas de pré-escolar, duas turmas de cada ano de escolaridade subsequentes.

Carla Fonseca destaca, como timbre desta escola, o trabalho em equipa dos professores, com perfil seleccionado e apropriado, que lhes permite conhecer a realidade da família, em virtude da sua total disponibilidade.

“Nunca será um colégio massificado porque é incompatível com o nosso projecto educativo. De modo a ter acompanhamento das famílias, apoio personalizado aos alunos” – esclarece Carla Fonseca.

O Colégio está aberto das 7 às 20 horas de modo a realizar um dos seus propósitos que é estar ligado á comunidade de Dume e ao seu serviço, de modo a sensibilizá-la também para “um crescimento saudável” numa zona onde o apelo à construção é enorme.



A ligação à comunidade sente-se já através de contactos com o CNE em que os jovens fazem voluntariado com as crianças do colégio, de modo a poder dizer-se que “Dume entra no colégio e o colégio está ao serviço de Dume” disponibilizando os seus espaços e equipamentos.

O Colégio dispõe de uma Ludoteca e centro de recursos educativos, adquiridos a Ana Paula Proença, do Abre-te Sésamo, de modo a “consolidar a qualidade do ensino, com rigor, exigência, excelência”.

Quanto ao futuro, uma vez que apenas foi executada uma fase das obras do plano global, Carla Fonseca adverte que “o crescimento será feito sempre com viabilidade económica para que possamos chegar ao 12.º ano”.

Quanto a outros projectos, de âmbito educativo, a presidente da ASDEPESO desabafa: “gostaríamos de ter o ensino profissional, como resposta alternativa, após o nono ano, para que os alunos possam ter continuidade até à universidade”.

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