Thursday, June 28, 2007

Braga: Instituto Britanico celebra 50 anos




“It is then time to go on, to improve, to say “here we are”, em Braga, há cinquenta anos – escreve o director do Instituto Britânico de Braga, no jornal “The Brit”, saudando os milhares de rapazes e raparigas, homens e mulheres que ali aprenderam a escrever e a falar inglês. “The Brit” é um jornal em formato A4, com 40 páginas, totalmente feito pelos alunos.

Vergílio Rodrigues está a escrever a história desta escola da Associação Luso-Britânica do Minho que ministra também um curso de alemão e terá nascido na Rua dos Capelistas em 1957.

Director desde 1983, depois de ter sido professor na Escola D. Maria II e deputado à Assembleia da República, Vergílio Rodrigues está a preparar um programa comemorativo deste meio século de vida, num momento em que a expansão do ensino do inglês no primeiro ciclo do ensino básico constitui uma forte “concorrência” que não o atemoriza.

As comemorações de meio século de via ao serviço da Língua e cultura inglesas têm o momento alto na abertura solene das aulas, em Setembro, para além de uma exposição sobre o antes e depois, contando a origem e os momentos mais importantes da vida do instituto Britânico.

Em data a anunciar será realizada a chamada “hora inglesa” com as coisas típicas, entre elas, o chá, e durante o ano lectivo que vêm vão efectuar-se diversos colóquios e iniciativas alusivas à data.

Com cerca de mil alunos, o Instituto Britânico de Braga já chegou a ter uma média de 1.400 alunos por ano, uma vez que sempre se assumiu como uma “escola acessível a todas as classes sociais, porque para nós a educação não é um negócio. Por ser um negócio para alguns é que as Universidades privadas deram no que estão a dar em alguns casos”.

“As nossas propinas continuam a ser suaves, 50 euros por mês” – sublinha o Director da escola instalado no edifício que já acolheu o Colégio D. Diogo de Sousa, onde ele fez o sétimo ano (antigo).

O edifício do Instituto Britânico de Braga sempre esteve associado ao ensino, porque ali estiveram instalados os colégios de S. Tomás de Aquino, Bartolomeu dos Mártires e mais tarde o D. Diogo de Sousa, antes de construir as novas instalações.

O edifício pertencia à família Carrilho que o vendeu depois à Fundação Calouste Gulbenkian. Ali estiveram instalados até há pouco tempo o Convívio Sá de Miranda com o seu orfeão), a Associação Jurídica de Braga, o Instituto Alemão (de que resta apenas um curso sob a alçada da Instituto Britânico e o voluntariado de alguns professores), a Juventude Musical e outras organizações que, entretanto, desapareceram.

Estas organizações deixaram degradar os espaços que ocuparam e “quando cá cheguei em 1983, o edifício estava uma vergonha, pois chovia por todo o lado”.

“Conseguimos que a Fundação Calouste Gulbenkian cedesse o imóvel ao instituto Britânico o que nos possibilitou recorrer ao crédito e reconstruir o imóvel que agora está todo remodelado”.

Os alunos do Instituto Britânico, além de estarem agrupados em turmas pequenas que permitem um melhor acompanhamento pelos professores, têm acesso multimédia a biblioteca de língua inglesa, cursos de Verão com escola inglesa (Cambridge) e usufruem da tecnologia multimédia nas aulas.

Visitas de estudo a Londres com preços acessíveis, salas de jogos e ocupação de tempos livres, etc., constituem outras ofertas que o Instituto Britânico proporciona aos seus mil e cem alunos actuais.

Quanto a novos investimentos, Vergílio Rodrigues refere que se “vai lavar a cara à casa toda, para receber condignamente os nossos convidados” que podem apreciar também a biblioteca do Instituto, com cinco mil volumes!

Com quinze professores e mais nove funcionários administrativos, contínuos, bibliotecária e auxiliares gerais, o prof. Vergílio Rodrigues só depara com uma dificuldade: “o departamento de alemão é difícil de manter porque não tem muita procura. Tem tido um subsídio do consulado alemão mas agora foi cortado. Vamos aguentando e está a ser suportado pelas propinas dos alunos de inglês.

Recorde-se que o Instituto Britânico de Braga – intimamente ligado ao British Council - possui extensões em Vila Verde e em Tadim, depois de se ter extinguido o protocolo que havia com uma secção que vigorou durante quatro anos em terras de Bouro.

1 comment:

Anonymous said...

Mais um aldrabão à solta. Mas é como o livro diz a guerra está para vir e por mim vai ser impiedosa.....

Os pseudo intelctuais deste país assim quiseram.....

E guerra é guerra..... com todas as suas implicações.....