Depois de várias denúncias, os assaltos a gasóleo prosseguem aos camiões estacionados em sítios de grande visibilidade e no centro urbano bracarense.
Muitos camionistas e proprietários de frotas estão indignados com a ineficácia das forças de segurança e torna-se inexplicável para o cidadão comum que estas situações se eternizem.
Ninguém entende que em locais tão próximos do centro da cidade, como seja o parque de estacionamento de camiões unto aos quartel dos sapadores Bombeiros de Braga, em S. Vicente ou em Lamaçães, se repitam estes atentados aos bem alheio.
Não estamos a falar de lugares recônditos e pouco populosos nem de operações que demoram um ou dois minutos a concretizar. Não se esvazia um depósito com centenas de litros de gasóleo em dois minutos.
Os bracarenses não podem ficar sossegados quando a PSP, através do seu comando, se limita a reconhecer a sua incapacidade face às queixas que lhes são apresentadas pelos lesados.
Dizer aos queixosos — como dava conta um deles ontem na rádio de Braga Antena Minho — que não tem meios é uma resposta que não satisfaz o cidadão comum que é confrontado tantas vezes com meios a mais para outras tarefas mais rentáveis para os cofres do Estado.
É daquelas respostas que não se podem dar e melhor seria que estivessem calados e procurassem distribuir melhor os meios que têm pelas missões prioritárias para que foram criadas as forças de segurança.
Cresce a sensação nos portugueses e nos bracarenses que quando mais elementos entram para as forças da autoridade, menos qualidade tem esse bem precioso que é a segurança de pessoas e bens.
E que dizer dos locais que se tornaram mercado de receptação e venda destes bens roubados, sem que haja qualquer visita de surpresa por parte das forças policiais.
Os cidadãos merecem que os comandantes das forças de segurança não sejam os promotores do sentimento de insegurança. A promoção da insegurança começa quando se justificam com a falta de meios. Digam isso a quem já foi assaltado ou vítima de furto e percebam a reacção das pessoas.
Para quem teve esse azar é evidente que há papéis a mais, perda de tempo para nada e pouca acção ou presença a menos. Melhor seria perder menos tempo com papéis que nos fazem perder tempo e não nos devolvem o que nos roubaram.
Não permitam aos bracarenses que eles venham a pensar que as polícias só preenchem papéis inúteis e os polícias só são eficazes como caçadores de multas.
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