Monday, June 29, 2009

Poveiro, jovem e tremendo




O jovem poveiro Raul Costa que venceu em Fevereiro, ao fazer16 anos, o primeiro prémio no Concurso Internacional de Piano ‘Alexander Scriabin', realizado no conservatório russo de Paris, volta a ser notícia.

Entre candidatos de todo o mundo, Raul Peixoto da Costa foi o único dos premiados não russo, tendo interpretado peças dos compositores Johann Sebastian Bach, Frédéric Chopin, Beethoven e Sergei Prokofiev.

Raul tem ganho vários prémios, não só em Portugal, mas também no estrangeiro e contabiliza várias participações em espaços como a Casa da Música, no Porto, e o CCB, em Lisboa, entre outras.

No ano passado, conquistou o primeiro prémio no Concurso Internacional de Jovens Pianistas, em San Sebastian, Espanha.

Agora, Raúl Peixoto da Costa, é um dos quatro finalistas, de um total de 24 países, de um concurso que está a decorrer na cidade de Praga, República Checa, à hora que esccrevo esta crónica.

É uma organização da Associação Europeia de Professores de Piano e envolve um júri composto por professores oriundos da Áustria, Irlanda e República Checa.

Além de Raúl Peixoto da Costa, só foram seleccionados mais três pianistas de Espanha, França e Suécia, e o jovem poveiro é o mais novo esta final, porque os outros finalistas têm idades entre aos 20 e 30 anos.

Ontem é dia de ensaios e a final realiza-se ontem à noite, em que interpretaram, com uma orquestra, o concerto para piano, número 1, de Frédéric Chopin.

Não interessa agora saber quem venceu porque este jovem nortenho já foi aplaudido de pé neste concurso e é já um caso raro de enorme talento que Portugal tem que o apoiar, tendo em conta o que ele pode fazer pela nossa cultura.

Nem interessa se ele ganhou ontem à noite, em Praga, pois só o facto de ter chegado a esta fase é um sucesso tremendo e grandioso, porque estamos a falar do concurso mais importante do mundo.

O jovem poveiro frequenta o 10.º ano e estuda ainda na Escola de Música S. Pio X, em Vila do Conde, sob orientação do professor Álvaro Teixeira Lopes.

Raúl Peixoto Costa também toca clarinete e descobriu aquilo que costuma denominar de maravilhoso mundo da música quando tinha apenas 7 anos e ouviu a mãe tocar.

Começou aí a ensaiar as primeiras notas e nunca mais largou o piano ou não continuasse a ser verdade que é de menino que se torce o pepino.

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