O mundo das vedetas — do espectáculo ou do desporto — aparece-nos muitas vezes retratado como sendo um universo constituído por gente de cabeça oca de inteligência ou de valores humanos.
Não, não é assim.
Trazemos aqui dois casos que nos levam a ter esperança e a ficar felizes porque há vedetas lindíssimas por dentro.
Uma é a tenista Maria Sharapova e a outra é a actriz e cantora Jennifer Lopez.
A tenista entregou ontem ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para Chernobyl vinte mil contos.
É um contributo para os esforços internacionais de combate à pobreza. Este gesto faz da jovem tenista uma nova embaixadora da Boa vontade.
Sendo uma jovem russa, esta tenista não assobia para o ar, diante de um drama que continua a matar milhares de pessoas, vinte e um anos depois do acidente.
A segunda mulher linda é a actriz e cantora Jennifer Lopez. Ela recebeu anteontem, no Festival de cinema de Berlim, o prémio "Artistas para a Amnistia" das mãos do primeiro-ministro timorense, José ramos-Horta.
O galardão foi atribuído pela organização Amnistia Internacional e é o reconhecimento do empenho desta cantora e actriz “numa campanha contra a violência sobre as mulheres.
O discurso e a entrega do prémio foram efectuados pelo primeiro-ministro de timorense e Prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, que elogiou o filme "Bordertown", que Jennifer Lopez co-produziu, sobre uma jornalista que pesquisa desaparecimentos e assassínios em série de operárias das fábricas da cidade mexicana de Juarez.
A beleza e a riqueza interior destas duas mulheres deve levar-nos a todos a resistir, mesmo quando todos parecem ter desistido, Sharapova e Jennifer Lopez são a prova de que nem todos desistiram de lutar por um mundo melhor, com menos injustiça e mais direitos das pessoas.
Como no caso do matemático John Forbes Nash, que nunca deixou de acreditar e suportou provas que muitos não seriam capazes de agüentar, Maria Sharapova e Jennifer Lopepz merecem o estatuto de mentes brilhantes e corações lindos.
É dramático assistir à agonia da Esperança.
Essa é, muitas vezes, a sensação que atravessa a nossa vida em determinados momentos ou dias.
Não é o caso de hoje. E se não ficarmos apenas a bater palmas, não será o caso nunca.
No comments:
Post a Comment