Palavras sobre bracarenses que fazem, porque há gente fantástica, não há? Há, a começar por ti.
Wednesday, July 4, 2007
Monóculos e altar aproximam Santuário do Sameiro a Braga
A Confraria da Senhora do Sameiro já decidiu demolir o altar moderno mas polémico que separa o Santuário do escadório — revelou Mons. Eduardo Melo Peixoto.
O presidente daquela Confraria e da Cooperativa TUREL falava no programa “Sinais” que a rádio Antena Minho emite hoje, a partir das 10 horas, em que manifestou a esperança de que o Novo Centro Apostólico do Sameiro esteja totalmente renovado em finais de Agosto ou Setembro.
Como minhoto, Mons. Eduardo Melo assegura que “o nosso Minho é um santuário religioso e natural” que é preciso preservar e conservar.
Quanto aos santuários existentes no Minho, a TUREL está apostada em dotá-los de “parques de silêncio e lazer porque os santuários são recantos de peregrinação, de descanço e de lazer”.
Possuidores de uma matriz com certa homogeneidade, através de acordos com o ministério da Administração Interna, as Confrarias colaboram na conservação da natureza, uma vez que os “Santuários funcionam também como postos de vigilância dos incêndios” enquanto “procuramos que possam acolher dignamente quantos os procuram, com sanitários, pontos de água potável e pontos de recolhimento espiritual”.
O facto de haver obras em todos os santuários significa que as mesas estão tentas a fazer o melhor e respeitar o que nos deixaram”.
No Sameiro têm sido feitas “muitas obras no exterior e envolvência: com novas árvores, novos sanitários (cinco batrias bem equipadas para os peregrinos), e parques automóveis suficientes”.
O Centro Apostólico, construído em 1969 e devido a muita utilização, estava muito deteriorado ao nível das canalizações e teve de se mexer tudo de modo a criar ali a “Albergaria Nossa Senhorra do Sameiro e Centro Apostólico, pois toda a gente vai usufruir do equipamento nas mesmas condições que tinha até agora”. O novo espaço requalificado está “aberto a todos os movimentos apostólicos e a turistas que queiram aproveitar aquele local para repouso corporal e espiritual”.
É uma obra muito profunda porque só ficaram praticamente as paredes e é enriquecida com “uma piscina interior, bem como uma piscina para pequenos, um SPA, e muitas salas para reuniões e convívios de modo a poder albergar actividades dos movimentos de pastoral” — prossegue o presidente da Confraria do Sameiro.
Interrogado sobre o prazo de conclusão das obras, Mons. Eduardo Melo deseja que “no fim de Agosto, aquando da realização da peregrinação dos emigrantes, estivesse tudo pronto, mas deverá ser difícil. As obras estão em ritmo acelerado e este ano o Centro Apostólico e a Albergaria estão em pleno funcionamento”.
Mons. Eduardo Melo destaca que “o Sameiro continua a ser um lugar de procura de muita gente e dá o exemplo da “Capelinha no exterior que é um lugar de refúgio de noite, mesmo no inverno”.
Quando se lhe pergunta o que falta, Mons. Eduardo Melo compara os “santuários aos homens — nunca estão completos” mas sempre vai revelando que “vamos retirar aquele altar das celebrações em frente à cripta porque ninguém concorda com aquilo”.
A comissão de Arte Sacra da altura, na década de 70, concordou mas de facto “quebra a unidade e união entre o Sameiro e a cidade de Braga.
Portanto, temos de procurar uma maior ligação cidade e santuário. Nas grandes celebrações colocaremos um estrado amovível”.
“Vamos colocar ali uns monóculos especiais para que dali se aprecie a cidade, com dois aparelhos que pu-xam a cidade mais parao Sameiro. Não são dois ‘canudos’, mas permitem aos turistas e peregrinos terem uma maior proximidade com a nossa cidade” — explica Mons. Eduardo Melo.
Ao longo do escadório, estava prevista a colocação de painéis de cerâmica com passos da vida de Nossa Senhora. Só foram colocados dois — um da Assunção e outro que evoca a descida do Espírito Santo.
“As intempéries e geada não permitem aquele tipo de painéis; é por isso que o programa previsto para aqueles quadros não avançou. Vamos ver se os retiramos dali e dar um arranjo diferente ao escadório. Já pensamos em colocar cruzes de forma a fazer uma Via-Sacra, desde o início do Escadório até lá cima. É uma proposta que está em estudo” — conclui Mons. Eduardo Melo.
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